Sem conceder entrevista há três meses, Juvenal Juvêncio voltou a falar na tarde desta quinta-feira, no retorno da delegação do São Paulo após a vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, em Belo Horizonte.
Mesmo rapidamente, o presidente mostrou a habitual irreverência quando questionado sobre a possibilidade de ultrapassar o Corinthians em caso de vitória no clássico de domingo, no Morumbi.
"É claro que essa pergunta só tem uma resposta e eu vou dar. Até porque isso é aritmética, matemática. Ainda que não tivesse nenhum valor em termos de tabela, teria um sabor especial. O sabor aumenta agora e isso é bom para o futebol", falou o mandatário, que havia falado com a imprensa pela última vez em 10 de julho, ainda na apresentação do ex-treinador Paulo Autuori.
Apesar de adoentado, Juvenal tem feito questão de acompanhar o time ultimamente. Não apenas em viagens, mas também no dia a dia no CT da Barra Funda.
Desde a derrota por 3 a 0 para o Santos, duas rodadas atrás, vem aparecendo com frequência nos campos, a pedido também da comissão técnica.
Na quarta, o presidente esteve em Belo Horizonte para acompanhar a vitória sobre o líder Cruzeiro, a qual renovou a confiança do São Paulo, mesmo que a distância para a zona de rebaixamento não tenha sido aumentada, já que o Vasco da Gama também saiu vitorioso na rodada.
"Foi bom (o resultado). Acho que está muito parelho todo esse campeonato, não é? Antes do jogo, o Rogério (Ceni) estava comentando que o Grêmio estava perdendo e tal. Então a gente falava isso, que, afora o Cruzeiro, que tinha disparado, os outros times estavam muito igualados. Está sui generis (único) este ano. Enfim, o São Paulo conseguiu uma vitória importante, como já tivera anteriormente, para seguir a sina", comentou.
De volta à capital paulista, o elenco retorna aos trabalhos na manhã desta sexta, dois dias antes de enfrentar o Corinthians pela sexta e última vez na temporada.
Até o momento, foram três vitórias do rival e dois empates, incluindo a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista e o vice-campeonato da Recopa Sul-Americana.
"Não vai ser uma decisão porque não é para cima (na classificação), é para baixo. Mas é claro que tem uma temperatura própria, além dos pontos da tabela", opinou Juvenal, sorridente, em meio a um alvoroço no saguão do Aeroporto de Congonhas.
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