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30/04/2015 - 11h24

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30/04/2015 - 11h24

Construção de ferrovia muda a paisagem e a vida das pessoas em municípios piauienses

Obras da Transnordestina geram 3,2 mil empregos diretos no Piauí.

 Rogério Holanda, do Acesse Piauí

Obras da Transnordestina em Itaueira-PI (Foto: Rogério Holanda/Acesse Piauí)

 Obras da Transnordestina em Itaueira-PI (Foto: Rogério Holanda/Acesse Piauí)

As obras da Ferrovia Transnordestina estão mudando a paisagem e a vida das pessoas no Piauí, Pernambuco e Ceará. Um exemplo é o município de Itaueira-PI, no Sudoeste do estado, que vive um momento inédito na sua história com oportunidades de empregos diretos e indiretos. O comércio e o mercado imobiliário estão aquecidos com o aumento considerável na circulação de dinheiro.

 

O investimento é de aproximadamente R$ 17 bilhões, sendo R$ 6 bilhões no Piauí. Hoje o número de empregos gerados pela obra é de 5 mil, dos quais 3,2 mil em nosso estado. Essa é a maior oferta de empregos em uma obra pública já ofertada no Piauí.

 

“Com a chegada da empresa aqui em Itaueira para executar essa obra consegui uma oportunidade de emprego e consequentemente a realização de um sonho, a casa própria”, relata Genivaldo Leite, que além de adquirir o imóvel está podendo ajudar os pais e se realizar pessoal e profissionalmente. Exemplos como esse são encontrados com facilidade no município.

 

De acordo com o diretor da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) responsável pela Ferrovia Transnordestina, Ciro Gomes, a conclusão do trecho da ferrovia no Piauí deve ocorrer até o final de 2016. Quando for inaugurada, a ferrovia vai interligar os estados do Piauí, Ceará e Maranhão, numa extensão total de 1.728 quilômetros.

 

"Fiz um convite e a presidente [Dilma Rousseff (PT)] deve estar anunciando em breve uma agenda no Piauí para visitar a ferrovia Transnordestina, já em obras com a presença de trem entrando no estado na região de Paulistana, disse o governador Wellington Dias (PT).

 

Atraso nas obras

 

A construção da Transnordestina começou em junho de 2006 com a precisão de que seria entregue em 2010. As obras pararam em 2013 em decorrência de uma rescisão de contrato entre a concessionária Transnordestina Logística S/A (TLSA) e a construtora Odebrecht.  Em março de 2014 as atividades foram retomadas sob responsabilidade de outra empresa, a Civil Port.

 

Rogério Holanda, do Acesse Piauí

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