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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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10/07/2015 - 08h11

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10/07/2015 - 08h11

Interpi e Embrapa fazem parceria para regularização de área para pesquisa sobre gado pé-duro

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O diretor-geral do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), José Osmar Alves, recebeu nesta quinta-feira, dia 9, o chefe da Administração da Embrapa Meio-Norte em Teresina, José Oscar, e o engenheiro da empresa, Francisco de Sousa Rodrigues que apresentaram uma proposta de parceria para a regularização fundiária de uma área de 101 hectares de terras destinados para a pesquisa sobre o gado pé-duro no município de São João do Piauí.

 

Ficou acordado que o Interpi fará o georreferenciamento da terra utilizando a equipe técnica do Escritório de Governança Fundiária de Bom Jesus e que as despesas relativas ao trabalho serão custeadas pela Embrapa Meio-Norte.

 

“A área foi doada à União há mais de 20 anos pela prefeitura de São João do Piauí. A União cedeu a terra à Embrapa em regime de comodato para a realização de pesquisa sobre o gado pé-duro. A cessão já venceu e a Embrapa quer a renovação, mas, para isso, é preciso regularizar a terra. Neste sentido, a equipe do escritório do Interpi de Bom Jesus vai fazer o trabalho”, explicou José Osmar.

 

O diretor recebeu também nesta quinta-feira famílias da Comunidade Recanto Santo Antônio II, Zona Rural de Teresina, que buscam a agilidade na regularização da área que está tramitando na justiça. Como a terra não tem matrícula, para que fosse possível fazer a titulação e doação, o Estado entrou com ação na Justiça há alguns anos para arrecadar a área.

 

“As famílias estão à espera do julgamento da ação; e que não fizeram roças este ano por questão de insegurança em relação à terra. Então, vamos pedir celeridade; e até o dia 31 de outubro deste ano queremos dar uma resposta aos moradores”, afirmou o diretor do Interpi.

 

Na segunda-feira, José Osmar esteve na comunidade Recanto de Santo Antônio I, na Zona Rural de Teresina, onde conversou com as famílias sobre os avanços relacionados à regularização da terra. Ele disse que deseja entregar os títulos às famílias até o fim de outubro deste ano, para que possam produzir alimentos com mais tranquilidade. “Este ano, só um agricultor produziu 5 mil quilos de macaxeira que foram vendidos ao Programa Compra Direta da Agricultura Familiar por mais de R$ 12 mil, então, a terra é muito boa e estamos confiantes que vamos cumprir o prazo”, falou José Osmar.  

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