A Fundação Nacional das Artes (FUNARTE) realiza em Teresina duas oficinas que fazem parte do ciclo Fotografia, Periferia e Memória. As aulas serão iniciadas no dia 22 de novembro. Onze oficinas estão sendo ministradas em oito estados das regiões norte e nordeste. No Piauí, a iniciativa tem o apoio da Secretaria Estadual de Cultura e acontecerá na Escola Técnica de Teatro Gomes Campos. Os interessados devem se inscrever no site da Funarte e as vagas são limitadas.
As oficinas serão realizadas entre 22 e 29 de novembro e são voltadas para iniciantes na fotografia. Os cursos visam democratizar o acesso à linguagem fotográfica, onde serão oferecidas aos alunos diversas técnicas para estimular trabalhos autorais. Em Teresina serão ministradas as oficinas “Conservação de acervos fotográficos”, de 22 a 25 de novembro e “Fotografia, Periferia e Memória – a experiência de Ratão Diniz”, de 26 a 29.
Os interessados em participar devem acessar o site da Funarte e preencher o formulário de inscrição, em seguida enviar para o email culturapiaui@hotmail.com. As inscrições estarão abertas até o preenchimento de todas as vagas.
Oficinas
Conservação de acervos fotográficos – A oficina tem como objetivo abordar a história da fotografia, seu desenvolvimento técnico e práticas sociais, conceitos de conservação de fotografia, estrutura, materiais componentes, formatos dos suportes fotográficos físicos e ações de conservação preventiva. Será ministrada por Leandro Melo, professor graduado em arquitetura pela USP, atua como docente e como conservador-restaurador de documentos gráficos, com ênfase em fotografias.
Fotografia, Periferia e Memória – a experiência de Ratão Diniz – O objetivo é discutir o processo criativo do livro “Em foto”, primeiro livro do ministrante, Ratão Diniz, e ampliar a abrangência do tema “Fotografia, Periferia e Memória” apresentando o trabalho dos parceiros do Observatório de Favelas e de outros fotógrafos brasileiros que registram os povos de suas respectivas regiões.
Ratão Diniz é fotógrafo formado pela Escola de Fotógrafos Populares, realiza um trabalho permanente de documentação das favelas do Rio de Janeiro, que se estende às periferias de todo o Brasil. O trabalho com ênfase em festas populares e no movimento grafite é movido pelo desejo de revelar imagens que traduzam a beleza e a resistência desses espaços afetivos.
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