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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Saúde

02/12/2015 - 09h31

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02/12/2015 - 09h31

Descartar medicamentos de forma inadequada traz riscos ao meio ambiente

 Acesse Piauí

 

A população costuma ter cuidado ao administrar medicamentos durante um tratamento de saúde, contudo, cometem o erro de descartar indevidamente o que não será mais utilizado, o que traz sérios riscos ao meio ambiente e à saúde da população.

 

Segundo a Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina (GEVISA), esse costume afeta o meio ambiente, uma vez que os remédios contém substâncias químicas que podem contaminar a água e o solo, quando despejados em ralos ou vasos sanitários. Também existe o perigo de pessoas ou animais terem acesso ao produto em lixos comuns, consumindo-os sem orientação.

 

Para quem possui remédios vencidos em casa, a GEVISA faz o recolhimento e   destina para uma empresa que trabalhe com o descarte. No caso das drogarias e distribuidoras, é determinado que esses estabelecimentos se responsabilizem pelo procedimento, contratando empresas devidamente licenciadas, especializadas em tratar tais substâncias. Apesar de já ter sido abolido em muitos países, a incineração ainda é obrigatória para 5% dos resíduos sólidos de saúde, especificamente os químicos, e após o processo de tratamento os rejeitos são depositados em aterro sanitário classe I.

 

De acordo com Felipe Melo, consultor de resíduos sólidos da Sterlix Ambiental, empresa que trata de resíduos de saúde, desde a aprovação da legislação federal que instituiu a Política Nacional de Resíduos de Sólidos em 2010, o Piauí tem tido dado alguns passos contra a poluição do meio ambiente, todavia, precisa avançar mais. “É importante que o poder público e o setor privado se conscientizem da necessidade de um tratamento adequado dos resíduos de saúde. O lixo hospitalar não é o único à oferecer riscos. A má coleta, transporte e tratamento inadequados, e a destinação indevida de remédios vencidos podem trazer problemas aos municípios, não só em relação à saúde pública, mas também, as questões ambientais”, alerta o especialista.

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