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Terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Saúde

01/06/2016 - 17h02

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01/06/2016 - 17h02

Instituto de Neurociências do Piauí alerta para a prevenção do câncer de pele

Oncologista clínico explica que para evitar a doença deve-se evitar exposição solar.

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Oncologista clínico com pós-graduação em dermatologia, Dr. Rodrigo Valença

 Oncologista clínico com pós-graduação em dermatologia, Dr. Rodrigo Valença

O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, ele pode ser dividido em melanoma e não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é o tipo de tumor mais incidente na população, ele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país.

 

O oncologista clínico com pós-graduação em dermatologia Dr. Rodrigo Valença, explica que existe o câncer de pele independente da exposição solar; o câncer de pele associado à exposição crônica ao sol, ou seja, aquela pessoa que se expõe todo dia a uma quantidade grande de sol; e o câncer de pele associado a exposição intermitente ao sol, que são os casos de pessoas que não ficam muito no sol, mas quando vão para a praia, por exemplo, tomam um sol intenso e isso causa uma lesão no DNA da célula.

 

Segundo Valença, é importante saber que para prevenir o câncer deve-se evitar a exposição solar. “Aqui em Teresina por conta da exposição intensa ao sol, devemos usar protetor solar todos os dias e retocar durante o dia, independente da cor da pele. O protetor solar deve ser especifico para cada tom de pele e com fator mínimo de 30%”, afirma o médico.

 

A única alteração visível da doença é a aparência de sinais ou uma lesão escura na pele. Valença alerta que não se deve deixar de valorizar um sinal que aparece. “Todo sinal que aparece na pele da gente, que começa a crescer, que é um sinal novo, que era de uma cor e muda pra outra cor ou um sinal que tá coçando, tem que ser visto pelo médico para que ele faça uma avaliação para dizer se aquele sinal tem risco de ser câncer de pele ou não”, explica.

 

O tratamento inicial para a enfermidade é a retirada do tumor.  Mas em alguns casos são necessários tratamentos como a quimioterapia e radioterapia.

 

O médico do Instituto de Neurociências do Piauí relembra que os melhores horários para tomar sol são antes das 10h da manhã e depois das 16h da tarde.

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