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20/02/2017 - 19h10

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20/02/2017 - 19h10

Mais da metade dos municípios do Piauí tem baixo Índice de Desenvolvimento Humano

O estudo revela o comportamento dos 224 municípios do Piauí nos territórios de desenvolvimento em 2010.

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Antônio José Medeiros, presidente da Fundação Cepro	(Foto:Jorge Henrique Bastos)

 Antônio José Medeiros, presidente da Fundação Cepro (Foto:Jorge Henrique Bastos)

A Fundação CEPRO divulgou nesta segunda-feira (20), o Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM, dos municípios do Piauí, por território de desenvolvimento.

 

O estudo viabiliza a comparação entre os municípios ao longo do tempo (1991/2000/2010), destacando suas semelhanças e diferenças, além de estimular os gestores de políticas públicas municipais a priorizar a melhoria de vida das pessoas em suas ações e decisões.

 

O IDHM incorpora as três dimensões do IDH Global (RENDA, LONGEVIDADE E EDUCAÇÃO), entretanto, alguns indicadores foram substituídos para avaliar as condições de núcleos sociais menores. O IDHM de cada município resulta da média geométrica das três dimensões.

 

O Piauí, no ranking dos estados, ocupava em 1991 a 27ª posição; em 2000, alcançou a 25ª, melhor posicionado em relação aos estados do Maranhão e Alagoas. Em 2010, atingiu a 24ª posição, encontrando-se no mesmo patamar do estado do Pará e permanecendo na frente do estado do Maranhão e do estado de Alagoas.

 

Segundo o presidente da CEPRO, Antonio José Medeiros, há duas décadas o IDHM se afirmou como um indicador bastante significativo, porque além de incorporar a dimensão do crescimento econômico, incorpora duas outras dimensões, a educação e a saúde, como os setores que mais refletem o bem-estar social de uma comunidade.

 

Veja documento: http://www.cepro.pi.gov.br/download/201702/CEPRO20_5e483dee73.pdf

 

“É muito importante fazer um acompanhamento, não só como diagnóstico da situação, mas também como um subsídio para se direcionar e intensificar as políticas públicas. Está muito claro, por exemplo, que o indicador Saúde no IDHM tem um bom desempenho, porque ele se baseia mais na política de saúde preventiva comunitária do que no atendimento hospitalar e ambulatorial, em contrapartida, o indicador Educação tem muitos problemas, o que serve de alerta para os gestores”, explicou o presidente.

 

Medeiros também destaca a educação como prioridade para o crescimento do IDHM. “Se nós queremos melhorar o IDHM temos que prestar mais atenção ao desempenho da educação e perceber que não é só o atendimento das crianças em idade escolar que precisa crescer, mas também a recuperação da escolaridade dos adultos, que não tiveram a oportunidade de estudar na idade certa”, concluiu.

 

O estudo revela o comportamento do IDHM dos 224 municípios piauienses, nos Territórios de Desenvolvimento em 2010 e destaca seis municípios que ainda apresentam um nível muito baixo de desenvolvimento humano: três localizados na Planície Litorânea (Caxingó, Cocal e Cocal dos Alves), e mais três localizados nos territórios: Carnaubais (Assunção do Piauí), Chapada Vale do Itaim (Betânia do Piauí) e Vale do Canindé (São Francisco de Assis do Piauí).

 

Por outro lado, dois municípios têm IDHM alto: a capital Teresina, no território de desenvolvimento Entre Rios, e Floriano, no território de desenvolvimento Vale dos Rios Piauí e Itaueira.

 

40 municípios (17%) são detentores de nível médio de desenvolvimento humano e 176 cidades (78,5%) têm nível baixo de IDHM, distribuídos por todos os territórios de desenvolvimento.

 

O estudo do IDHM dos municípios do Piauí será o primeiro de uma série e a cada ano terá os indicadores atualizados pela Fundação CEPRO, tendo como propósito entender melhor e objetivamente os rumos trilhados por esses espaços geopolíticos e buscar estratégias de longo prazo para o desenvolvimento humano.

 

Veja o documento sobre IDHM do Piauí: http://www.cepro.pi.gov.br/download/201702/CEPRO20_5e483dee73.pdf

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