Em 2014, a agência de classificação de riscos Standards & Poor's fez a seguinte análise sobre a "crescente desigualdade" nos Estados Unidos. Vale para hoje, amanhã e sempre, e para qualquer país capitalista, como o Brasil (o Brasil nunca foi comunista ou socialista, como imaginam uns débeis mentais):
- É normal esperarmos certa desigualdade em qualquer economia de mercado. Isso faz com que ela funcione eficientemente, incentivando investimentos e sua expansão - mas desigualdade demais pode prejudicar o crescimento.
Altos índices de disparidade de renda aumentam as pressões políticas, desestimulando o comércio, os investimentos e o aumento do emprego. Keynes foi um dos primeiros economistas a demonstrar que a má distribuição de renda pode levar famílias prósperas (incluindo as americanas) a aumentar seus níveis de poupança e reduzir o consumo, ao passo que as com menos recursos passam a tomar empréstimos para manter seus patamares de consumo...Até que, por fim, essas opções acabem se extinguindo. Quando não é mais possível suportar esses desequilíbrios, vemos a ocorrência de um ciclo de crescimento e queda da atividade econômica, tal como o que culminou na Grande Recessão.
Além dos extremados altos e baixos da economia, esses grandes desequilíbrios de renda tendem a enfraquecer a mobilidade social e produzir uma força de trabalho com pessoas menos instruídas, incapazes de competir numa economia globalizada, em constante transformação. Isso reduz perspectivas de futuras melhoras no nível de renda e do crescimento de longo prazo, arraigando-se no solo do local em que a disparidade salarial se instalou, à medida que repercussões políticas vão ampliando os problemas. (extraído do livro Réquiem para o sonho americano, de Noam Chomsky).
PS. O problema mais agudo do Brasil tem sido a enorme desigualdade entre ricos e pobres. Nunca foi mamadeira de piroca, kit gay ou ameaça comunista. A elite financeira e midiática daqui acredita que vai controlar o proletariado prendendo, dando porrada e matando com tiros na cabecinha. Até quando?
- É normal esperarmos certa desigualdade em qualquer economia de mercado. Isso faz com que ela funcione eficientemente, incentivando investimentos e sua expansão - mas desigualdade demais pode prejudicar o crescimento.
Altos índices de disparidade de renda aumentam as pressões políticas, desestimulando o comércio, os investimentos e o aumento do emprego. Keynes foi um dos primeiros economistas a demonstrar que a má distribuição de renda pode levar famílias prósperas (incluindo as americanas) a aumentar seus níveis de poupança e reduzir o consumo, ao passo que as com menos recursos passam a tomar empréstimos para manter seus patamares de consumo...Até que, por fim, essas opções acabem se extinguindo. Quando não é mais possível suportar esses desequilíbrios, vemos a ocorrência de um ciclo de crescimento e queda da atividade econômica, tal como o que culminou na Grande Recessão.
Além dos extremados altos e baixos da economia, esses grandes desequilíbrios de renda tendem a enfraquecer a mobilidade social e produzir uma força de trabalho com pessoas menos instruídas, incapazes de competir numa economia globalizada, em constante transformação. Isso reduz perspectivas de futuras melhoras no nível de renda e do crescimento de longo prazo, arraigando-se no solo do local em que a disparidade salarial se instalou, à medida que repercussões políticas vão ampliando os problemas. (extraído do livro Réquiem para o sonho americano, de Noam Chomsky).
PS. O problema mais agudo do Brasil tem sido a enorme desigualdade entre ricos e pobres. Nunca foi mamadeira de piroca, kit gay ou ameaça comunista. A elite financeira e midiática daqui acredita que vai controlar o proletariado prendendo, dando porrada e matando com tiros na cabecinha. Até quando?
Mauro Sampaio
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