Sem procurar culpados, uma vez que a teia é grande e envolve governos de esquerda e de direita até chegar ao desgoverno vigente, vale pensar que o Brasil já se encontrava em uma grave crise econômica, agravada paulatinamente pelas medidas governamentais neoliberais que visam beneficiar o mercado predatório, em detrimento dos trabalhadores e do povo em geral, assim como, pelas narrativas imprecisas do governo e muitas vezes compradas pela mídia de que a crise econômica seria vencida com as reformas trabalhista (governo Temer), previdenciária ( governo Bolsonaro) e com os projetos de reformas cujos textos se colocam mais como deformas, visto que concentram a maior parte de todo o sacrífico no povo e não tocam no aumento de impostos para bancos e demais instituições financeiras, nem tocam na taxação das grandes fortunas, por exemplo.
Esse cenário excludente, injusto e completamente manipulador já estava instalado em nosso falido país. Agora em contexto de pandemia mundial da COVID 19 temos que lutar sem termos “armas” contra o corona vírus, mas também temos que lutar contra o Presidente Bolsonaro que contraria diariamente as orientações da OMS-Organização Mundial de Saúde e do próprio Ministério da Saúde do Brasil que está sob seu comando.
Para além da irresponsabilidade das manifestações do dia 15 de março contra os poderes Legislativo e Judiciário, apoiadas por ele e que contaram inclusive, com a sua participação, consistindo em grave agravo à Constituição Federal. Quase que diariamente o Senhor Representante máximo da Nação faz transmissões ao vivo pelas suas redes sociais e por fim, pronunciamentos oficiais favoráveis ao retorno da população brasileira ao trabalho, às escolas e as ruas, deixando somente idosos e demais dos grupos de risco em isolamento social. O que contraria efetivamente todas as orientações repassadas pelo campo da saúde em nível mundial e nacional.
Por outro lado, não tendo quem culpar pelo declínio da economia, Bolsonaro culpa a mídia pela crise do corona vírus que, por sua vez, é agora o principal responsável pelos problemas econômicos. É bem verdade que parte da grande mídia brasileira apoia a pauta neoliberal predatória e que exige sacrifícios dos mais pobres, o que é imperdoável. Por outro lado, o jornalismo dos mesmos meios de comunicação, procura atuar de formar coerente informando o necessário, para que a população esteja consciente e esclarecida sobre os riscos que corre e sobre as possibilidades de morte em massa, caso não sigamos as recomendações da OMS.
A antítese caracterizada pelo pensamento desencontrado, acontece nas mentes e posturas dos apoiadores do Presidente Bolsonaro e seu clã. Muitos seguem copiosamente as orientações do mestre e não obedecem as orientações dos Ministro da Saúde e da Justiça, por exemplo, muito menos da OMS, colocando um grande número de pessoas em risco. Já outros, minimizam as incoerências das falas do Chefe de Governo e de Estado e obedecem as orientações da OMS, pois não desejam correr riscos, mas continuam apoiando o desmonte da nação.
Nesse cenário, ontem anunciado pela OMS como de grande risco de pandemia com dimensões apocalípticas,vale repetir o que afirmamos semana passada; “Mais do que nunca necessitamos da ciência e não é somente das ciências naturais para quebrar códigos genéticos, para construir vacinas eficazes contra o novo corona vírus e, principalmente, a cura, mas precisamos também de cientistas da comunicação para revelar os interesses por trás das informações falsas, precisamos dos jornalistas para levar informação de qualidade à população, necessitamos das agências de checagem para quebrar a cadeia de informações falsas, quebrar as informações sobre falas de si e suas experiências não científicas que somente confundem a sociedade. Então, diferentemente do que pensam alguns ministros e ministras do atual desgoverno, a ciência é para cientistas e não para pastores ou amadores."
Por outro lado, este é um momento de oportunidade para repensarmos o nosso modo de vida predatório que tanto mal faz aos mais pobres e a natureza. A natureza, por sua vez, tem a potência para renascer, e assim está fazendo nas últimas semanas em que muitos países estiveram em quarentena. Já nós humanos, não temos. O mal que praticamos retorna para nós.
Esperamos que a cura seja encontrada pelos cientistas, pois é neles que devemos confiar. Esperamos que a solidariedade aflore em cada coração endurecido. Esperamos que a banalidade do mal e a ausência completa de umaeticidade pública ceda espaço para as boas ações e para uma comunicação positiva que informe sem alarmar, mas principalmente, que combata as informações falsas que circulam com grande velocidade, diariamente.
Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação da UFPI lança site para unir as pessoas que precisam de ajuda com quem pode ajudar
Professores, alunos e ex-alunos dos cursos de Jornalismo e do Mestrado em Comunicação da Universidade Federal do Piauí, além de jornalistas que abraçaram a ideia, lançaram esta semana, a página nujocsolidariedade.site, com o objetivo de fazer uma ponte entre quem necessita de ajuda nesse momento e quem pode ajudar.
Inicialmente, o grupo está focando em seis tipos de atendimento: 1. Quem necessita de sabão e/ou demais materiais de higiene e limpeza; 2. Quem necessita de alimentos não perecíveis; 3. Quem necessita de medicamentos; 4. Quem necessita de alguém para conversar; 5. Quem necessita de alguém para fazer comprar e, 6. Quem necessita de materiais de proteção contra o corona vírus (hospitais públicos e serviços de saúde).
No site estão disponibilizados dois formulários. O primeiro para quem precisa de ajuda, onde as pessoas colocarão seus dados de identificação, endereço e contato e destacarão suas necessidades. O segundo formulário deverá ser preenchido pelos anjos, ou seja, pelas pessoas e grupos que podem ajudar. O objetivo da nossa equipe é promover o contato entre ambos.
Ainda esta semana o NUJOC estará lançando mais uma página. O site NUJOC checagem é também uma iniciativa da equipe da UFPI com o apoio de voluntários, com o objetivo de checar e esclarecer informações falsas, imprecisas e manipuladas que sejam concernentes à pandemia da COVID 19/corona vírus.
Esse cenário excludente, injusto e completamente manipulador já estava instalado em nosso falido país. Agora em contexto de pandemia mundial da COVID 19 temos que lutar sem termos “armas” contra o corona vírus, mas também temos que lutar contra o Presidente Bolsonaro que contraria diariamente as orientações da OMS-Organização Mundial de Saúde e do próprio Ministério da Saúde do Brasil que está sob seu comando.
Para além da irresponsabilidade das manifestações do dia 15 de março contra os poderes Legislativo e Judiciário, apoiadas por ele e que contaram inclusive, com a sua participação, consistindo em grave agravo à Constituição Federal. Quase que diariamente o Senhor Representante máximo da Nação faz transmissões ao vivo pelas suas redes sociais e por fim, pronunciamentos oficiais favoráveis ao retorno da população brasileira ao trabalho, às escolas e as ruas, deixando somente idosos e demais dos grupos de risco em isolamento social. O que contraria efetivamente todas as orientações repassadas pelo campo da saúde em nível mundial e nacional.
Por outro lado, não tendo quem culpar pelo declínio da economia, Bolsonaro culpa a mídia pela crise do corona vírus que, por sua vez, é agora o principal responsável pelos problemas econômicos. É bem verdade que parte da grande mídia brasileira apoia a pauta neoliberal predatória e que exige sacrifícios dos mais pobres, o que é imperdoável. Por outro lado, o jornalismo dos mesmos meios de comunicação, procura atuar de formar coerente informando o necessário, para que a população esteja consciente e esclarecida sobre os riscos que corre e sobre as possibilidades de morte em massa, caso não sigamos as recomendações da OMS.
A antítese caracterizada pelo pensamento desencontrado, acontece nas mentes e posturas dos apoiadores do Presidente Bolsonaro e seu clã. Muitos seguem copiosamente as orientações do mestre e não obedecem as orientações dos Ministro da Saúde e da Justiça, por exemplo, muito menos da OMS, colocando um grande número de pessoas em risco. Já outros, minimizam as incoerências das falas do Chefe de Governo e de Estado e obedecem as orientações da OMS, pois não desejam correr riscos, mas continuam apoiando o desmonte da nação.
Nesse cenário, ontem anunciado pela OMS como de grande risco de pandemia com dimensões apocalípticas,vale repetir o que afirmamos semana passada; “Mais do que nunca necessitamos da ciência e não é somente das ciências naturais para quebrar códigos genéticos, para construir vacinas eficazes contra o novo corona vírus e, principalmente, a cura, mas precisamos também de cientistas da comunicação para revelar os interesses por trás das informações falsas, precisamos dos jornalistas para levar informação de qualidade à população, necessitamos das agências de checagem para quebrar a cadeia de informações falsas, quebrar as informações sobre falas de si e suas experiências não científicas que somente confundem a sociedade. Então, diferentemente do que pensam alguns ministros e ministras do atual desgoverno, a ciência é para cientistas e não para pastores ou amadores."
Por outro lado, este é um momento de oportunidade para repensarmos o nosso modo de vida predatório que tanto mal faz aos mais pobres e a natureza. A natureza, por sua vez, tem a potência para renascer, e assim está fazendo nas últimas semanas em que muitos países estiveram em quarentena. Já nós humanos, não temos. O mal que praticamos retorna para nós.
Esperamos que a cura seja encontrada pelos cientistas, pois é neles que devemos confiar. Esperamos que a solidariedade aflore em cada coração endurecido. Esperamos que a banalidade do mal e a ausência completa de umaeticidade pública ceda espaço para as boas ações e para uma comunicação positiva que informe sem alarmar, mas principalmente, que combata as informações falsas que circulam com grande velocidade, diariamente.
Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação da UFPI lança site para unir as pessoas que precisam de ajuda com quem pode ajudar
Professores, alunos e ex-alunos dos cursos de Jornalismo e do Mestrado em Comunicação da Universidade Federal do Piauí, além de jornalistas que abraçaram a ideia, lançaram esta semana, a página nujocsolidariedade.site, com o objetivo de fazer uma ponte entre quem necessita de ajuda nesse momento e quem pode ajudar.
Inicialmente, o grupo está focando em seis tipos de atendimento: 1. Quem necessita de sabão e/ou demais materiais de higiene e limpeza; 2. Quem necessita de alimentos não perecíveis; 3. Quem necessita de medicamentos; 4. Quem necessita de alguém para conversar; 5. Quem necessita de alguém para fazer comprar e, 6. Quem necessita de materiais de proteção contra o corona vírus (hospitais públicos e serviços de saúde).
No site estão disponibilizados dois formulários. O primeiro para quem precisa de ajuda, onde as pessoas colocarão seus dados de identificação, endereço e contato e destacarão suas necessidades. O segundo formulário deverá ser preenchido pelos anjos, ou seja, pelas pessoas e grupos que podem ajudar. O objetivo da nossa equipe é promover o contato entre ambos.
Ainda esta semana o NUJOC estará lançando mais uma página. O site NUJOC checagem é também uma iniciativa da equipe da UFPI com o apoio de voluntários, com o objetivo de checar e esclarecer informações falsas, imprecisas e manipuladas que sejam concernentes à pandemia da COVID 19/corona vírus.
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