Ontem assistimos ‘comovidos’ a uma notícia em horário nobre de que os grandes bancos privados que atuam no Brasil estão unidos e investindo no combate à COVID 19, além dos bancos públicos que também anunciaram investimentos, a exemplo, dos privados, através de suas fundações. O investimento em si, é o mais do correto a se fazer neste momento, visto que volta e meia os bancos privados, por exemplo, recebem grandes montantes de recursos públicos em “socorro” ao sistema financeiro, o que aliás tem justificativa complicada, visto que todos, bancos privados e públicos, noticiam grandes lucros, sempre batendo recordes, em cima da exploração de um povo que não aguenta mais pagar tantos juros. Então é chegada a hora de retribuir um pouco a quem realmente os mantém: a população brasileira.
Enquanto isso acontece, ou seja, enquanto os bancos se unem para ajudar no momento da pandemia da COVID 19, simplesmente, cumprindo seu dever de responsabilidade social corporativa e investindo potencialmente em suas imagens e reputações junto aos públicos de interesse, outros grandes empresários brasileiros continuam com uma “rubrica” defomento voltada para o mercado das informações falsas. O investimento de grandes corporações brasileiras na construção intencional da ignorância remonta um pouco antes de 2016 e se mantém até hoje, com valores potenciais que totalizam cerca de R$ 5 milhões por mês, segundo dados publicados em matéria veiculada pelo Estado de São Paulo e que se refere a inquérito judicial que tem lugar no Supremo Tribunal Federal e que tem como foco principal, a circulação de fakes News envolvendo os Ministros do STF.
Além de investir em massa em milhares e milhares de perfis falsos mensalmente, que vivem sendo bloqueados pelas redes sociais digitais, assim como, também, em bots que gerenciam muitas vezes os perfis falsos, se investe na manutenção de uma rede de sites “noticiosos”, ou seja, que imitam os processos e as práticas, assim como, a estética jornalística, para divulgar informações falsas sem nenhum fundamento real.
Esses investimentos a longo prazo, tem construído no Brasil um público de ignorantes construídos de forma intencional e que não se situam em classes econômicas e educacionais menos favorecidas, mas situam-se em todos os níveis, fazendo com que as mesmas informações falsas noticiadas em inúmeros sites, blogs e milhares e milhares de perfis nas mídias sociais, às quais se aliam os seguidores convertidos que passam a compor as chamadas milícias digitais, circulem pelos grupos de família, sobretudo do WhatsApp, mas também ganhem com grande força, engajamento em outras mídias sociais como Facebook, Instagram e Twitter.
Para se ter ideia, em outubro de 2018 o Grupo empresarial que administrava a rede de perfis favoráveis ao então candidato Bolsonaro, atingiu 12,6 milhões de interações em um mês, somente no Facebook. Na ocasião, a Raposo Fernandes Associados ( RFA) contava com uma rede direta de 28 páginas e seis sites. O Grupo é administrado pela empresa Novo Brasil Empreendimentos Digitais Ltda. Os portais Folha Política, Gazeta Social, Política na Rede e Correio do Poder são administrados pela RFA, assim como, suas respectivas páginas no Facebook. O MCC- Movimento Contra Corrupção em conjunto com as demais páginas mencionadas formariam uma espécie de hub de produção de conteúdos políticos de inclinação de direita. Ao todo a RFA teria cerca de 114 páginas de apoio a Bolsonaro.
Além das páginas vinculadas a RFA, deram grande impulsionamento a Bolsonaro e a vários candidatos de extrema direita, o MBL-Movimento Brasil Livre, Revoltados Online, Movimento Endireita Brasil, Vemprarua e NasRuas. Estes movimentos conseguiram eleger seus principais integrantes a exemplo do MBL. Vale destacar que os movimentos e suas ações nas redes sociais vinham se intensificando desde 2013 e, em 2016, já conseguiram engajamento e interação em níveis não considerados anteriormente nas redes sociais com atuação no Brasil. Atualmente, sites como jornaldacidadeonline.com.br dentre outros,mantém-se firme, no propósito de construir e fazer fruir informações falsas por todo o país.
O maior problema neste momento de pandemia mundial é que os investimentos do empresariado bolsonarista continuam a todo vapor e as denominadas, fake News estão sendo construídas para apoiar os devaneios do Presidente da República, Sr. Jair Bolsonaro, com seu “histórico de atleta” e sua gripezinha, além de seu desejo de cancelar o isolamento social e implantar o que chamou de isolamento vertical.
Nesse sentido, todos os tipos de informações falsas circulam nas redes no atual momento e continuam manipulando as mentes não críticas, desde àsfakes que declaram que o corona vírus é um vírus comunista e faz parte de um complô dos comunistas para dominar o mundo, arrolando no rol dos comunistas que bolaram este plano maquiavélico, o Papa, todo o sistema midiático e jornalístico em nível nacional e internacional, a maioria dos artistas, com exceção da Regina Duarte, que parece ter surtado, etc.; além dos professores universitários e agora os médicos, a mais nova classe a entrar para a lista dos inimigos do gabinete do ódio, comandado diretamente do Planalto, pelos filhos do Presidente.
Outras informações falsas minimizam a letalidade do vírus, assim como o faz, o Senhor Presidente, tudo em defesa da reabertura do comércio e da economia. Já outras mentiras noticiadas se voltam novamente para montar narrativas de corrupção junto ao Partido dos Trabalhadores, envolvendo inclusive, os mortos.
Como já afirmei neste espaço informativo, infelizmente 62% dos brasileiros não sabe discernir uma informação verdadeira de uma mentira, e, é nesse sentido que as grandes corporações brasileiras que apoiam o desgoverno vigente investem grandes somas de recursos no mercado antiético da falsidade, uma vez que visam não somente a construção intencional da ignorância, mas também e sobretudo, a consolidação da hegemonia, no sentido gramsciano, ou seja, convencer as massas a defendê-los e a trabalhar contra si.
E é por isso, que os empresários favoráveis à reabertura do comércio com relaxamento do isolamento defendem o povo na rua, enquanto ficam em suas casas protegidos, ou, no máximo, quando saem, seguem todas as orientações da OMS-Organização Mundial da Saúde, aliás outra instituição taxada de comunista e que agora sofre sanções do desgovernante dos Estados Unidos, Donald Trump.
Tentando ser clara e já desenhando: não existe economia sem trabalho, não existe trabalho sem pessoas, não existem lucros sem consumidor, logo voltamos ao círculo. Bolsa de valores não salva nenhuma economia se a economia por si, não fizer circular trabalho, bens e serviços, mas nada disso tem o menor valor se não houver saúde para nossa população. Por fim, deixo um dica e uma pergunta:
Enquanto isso acontece, ou seja, enquanto os bancos se unem para ajudar no momento da pandemia da COVID 19, simplesmente, cumprindo seu dever de responsabilidade social corporativa e investindo potencialmente em suas imagens e reputações junto aos públicos de interesse, outros grandes empresários brasileiros continuam com uma “rubrica” defomento voltada para o mercado das informações falsas. O investimento de grandes corporações brasileiras na construção intencional da ignorância remonta um pouco antes de 2016 e se mantém até hoje, com valores potenciais que totalizam cerca de R$ 5 milhões por mês, segundo dados publicados em matéria veiculada pelo Estado de São Paulo e que se refere a inquérito judicial que tem lugar no Supremo Tribunal Federal e que tem como foco principal, a circulação de fakes News envolvendo os Ministros do STF.
Além de investir em massa em milhares e milhares de perfis falsos mensalmente, que vivem sendo bloqueados pelas redes sociais digitais, assim como, também, em bots que gerenciam muitas vezes os perfis falsos, se investe na manutenção de uma rede de sites “noticiosos”, ou seja, que imitam os processos e as práticas, assim como, a estética jornalística, para divulgar informações falsas sem nenhum fundamento real.
Esses investimentos a longo prazo, tem construído no Brasil um público de ignorantes construídos de forma intencional e que não se situam em classes econômicas e educacionais menos favorecidas, mas situam-se em todos os níveis, fazendo com que as mesmas informações falsas noticiadas em inúmeros sites, blogs e milhares e milhares de perfis nas mídias sociais, às quais se aliam os seguidores convertidos que passam a compor as chamadas milícias digitais, circulem pelos grupos de família, sobretudo do WhatsApp, mas também ganhem com grande força, engajamento em outras mídias sociais como Facebook, Instagram e Twitter.
Para se ter ideia, em outubro de 2018 o Grupo empresarial que administrava a rede de perfis favoráveis ao então candidato Bolsonaro, atingiu 12,6 milhões de interações em um mês, somente no Facebook. Na ocasião, a Raposo Fernandes Associados ( RFA) contava com uma rede direta de 28 páginas e seis sites. O Grupo é administrado pela empresa Novo Brasil Empreendimentos Digitais Ltda. Os portais Folha Política, Gazeta Social, Política na Rede e Correio do Poder são administrados pela RFA, assim como, suas respectivas páginas no Facebook. O MCC- Movimento Contra Corrupção em conjunto com as demais páginas mencionadas formariam uma espécie de hub de produção de conteúdos políticos de inclinação de direita. Ao todo a RFA teria cerca de 114 páginas de apoio a Bolsonaro.
Além das páginas vinculadas a RFA, deram grande impulsionamento a Bolsonaro e a vários candidatos de extrema direita, o MBL-Movimento Brasil Livre, Revoltados Online, Movimento Endireita Brasil, Vemprarua e NasRuas. Estes movimentos conseguiram eleger seus principais integrantes a exemplo do MBL. Vale destacar que os movimentos e suas ações nas redes sociais vinham se intensificando desde 2013 e, em 2016, já conseguiram engajamento e interação em níveis não considerados anteriormente nas redes sociais com atuação no Brasil. Atualmente, sites como jornaldacidadeonline.com.br dentre outros,mantém-se firme, no propósito de construir e fazer fruir informações falsas por todo o país.
O maior problema neste momento de pandemia mundial é que os investimentos do empresariado bolsonarista continuam a todo vapor e as denominadas, fake News estão sendo construídas para apoiar os devaneios do Presidente da República, Sr. Jair Bolsonaro, com seu “histórico de atleta” e sua gripezinha, além de seu desejo de cancelar o isolamento social e implantar o que chamou de isolamento vertical.
Nesse sentido, todos os tipos de informações falsas circulam nas redes no atual momento e continuam manipulando as mentes não críticas, desde àsfakes que declaram que o corona vírus é um vírus comunista e faz parte de um complô dos comunistas para dominar o mundo, arrolando no rol dos comunistas que bolaram este plano maquiavélico, o Papa, todo o sistema midiático e jornalístico em nível nacional e internacional, a maioria dos artistas, com exceção da Regina Duarte, que parece ter surtado, etc.; além dos professores universitários e agora os médicos, a mais nova classe a entrar para a lista dos inimigos do gabinete do ódio, comandado diretamente do Planalto, pelos filhos do Presidente.
Outras informações falsas minimizam a letalidade do vírus, assim como o faz, o Senhor Presidente, tudo em defesa da reabertura do comércio e da economia. Já outras mentiras noticiadas se voltam novamente para montar narrativas de corrupção junto ao Partido dos Trabalhadores, envolvendo inclusive, os mortos.
Como já afirmei neste espaço informativo, infelizmente 62% dos brasileiros não sabe discernir uma informação verdadeira de uma mentira, e, é nesse sentido que as grandes corporações brasileiras que apoiam o desgoverno vigente investem grandes somas de recursos no mercado antiético da falsidade, uma vez que visam não somente a construção intencional da ignorância, mas também e sobretudo, a consolidação da hegemonia, no sentido gramsciano, ou seja, convencer as massas a defendê-los e a trabalhar contra si.
E é por isso, que os empresários favoráveis à reabertura do comércio com relaxamento do isolamento defendem o povo na rua, enquanto ficam em suas casas protegidos, ou, no máximo, quando saem, seguem todas as orientações da OMS-Organização Mundial da Saúde, aliás outra instituição taxada de comunista e que agora sofre sanções do desgovernante dos Estados Unidos, Donald Trump.
Tentando ser clara e já desenhando: não existe economia sem trabalho, não existe trabalho sem pessoas, não existem lucros sem consumidor, logo voltamos ao círculo. Bolsa de valores não salva nenhuma economia se a economia por si, não fizer circular trabalho, bens e serviços, mas nada disso tem o menor valor se não houver saúde para nossa população. Por fim, deixo um dica e uma pergunta:
- VOCÊ É RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES FALSAS QUE COMPARTILHA!
- QUEM DA SUA FAMÍLIA VOCÊ ESCOLHEU PARA MORRER PARA QUE A ECONOMIA NÃO PARE ?
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