Nota técnica divulgada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) divulgada nesta semana, condena a estratégia de se apostar na imunidade coletiva, também chamada de rebanho, como forma de controlar a covid-19. Os pesquisadores afirmam que é ilusório esperar que a progressão da epidemia leve ao seu próprio controle, até porque uma pessoa infectada não ganha imunidade contra o vírus. "Ao contrário, as condições de intensa e contínua transmissão favorecem a aparição de novas variantes do vírus", diz o documento.
A nota afirma que a Organização Mundial da Saúde tem reiterado que a imunidade coletiva por contágio não é uma opção a ser considerada, tanto por razões científicas, como por razões éticas e jurídicas, por envolver a prática de crimes comuns. "Trata-se de uma estratégia que implica no sofrimento, em sequelas e mortes que poderiam ser evitadas caso um governo cumprisse seu dever de conter a propagação do vírus, prevista no Regulamento Sanitário Internacional."
O texto também critica o que chama de propaganda contra a saúde pública, que inclui a divulgação de notícias falsas por setores do Estado. "Precisa ser coibida e os responsáveis por ela devem ser punidos", defende. Segundo a faculdade, a disseminação de campanhas contra a vacinação e a favor do uso de remédios sem comprovação científica contribuem para o aumento de mortes no país.
"É urgente que o movimento político de difusão do chamado 'tratamento precoce' para a Covid-19 seja investigado e os responsáveis por ele sejam processados e julgados. "Para os pesquisadores, a falsa oposição entre proteção da saúde e proteção da economia deve ser desfeita. "Bom para a economia é conter a pandemia".
A nota afirma que a Organização Mundial da Saúde tem reiterado que a imunidade coletiva por contágio não é uma opção a ser considerada, tanto por razões científicas, como por razões éticas e jurídicas, por envolver a prática de crimes comuns. "Trata-se de uma estratégia que implica no sofrimento, em sequelas e mortes que poderiam ser evitadas caso um governo cumprisse seu dever de conter a propagação do vírus, prevista no Regulamento Sanitário Internacional."
O texto também critica o que chama de propaganda contra a saúde pública, que inclui a divulgação de notícias falsas por setores do Estado. "Precisa ser coibida e os responsáveis por ela devem ser punidos", defende. Segundo a faculdade, a disseminação de campanhas contra a vacinação e a favor do uso de remédios sem comprovação científica contribuem para o aumento de mortes no país.
"É urgente que o movimento político de difusão do chamado 'tratamento precoce' para a Covid-19 seja investigado e os responsáveis por ele sejam processados e julgados. "Para os pesquisadores, a falsa oposição entre proteção da saúde e proteção da economia deve ser desfeita. "Bom para a economia é conter a pandemia".
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.