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Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Redação

contato@acessepiaui.com.br

17/05/2019 - 10h58

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Redação

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17/05/2019 - 10h58

No Piauí 496 pessoas aguardam na fila por transplantes de córnea ou rim

As maiores dificuldades são: reduzido número de doadores é ainda a compatibilidade entre doador e receptor.

 

 

Quem entra na fila à espera de um transplante de órgão já pensa no tempo que levará para encontrar um doador. Além da grande quantidade de pessoas que precisam de um órgão e do reduzido número de doadores, é preciso contar com as prioridades e contratempos relacionados à compatibilidade entre doador e receptor. 

No Piauí, está fila conta, hoje, com 496 pessoas inscritas. Um total de 373 pessoas aguardam por um transplante de córnea e outras 123 esperam para ser transplantadas de rim.

Para entrar na fila de espera por uma doação, o paciente é inscrito pela clínica ou hospital onde é diagnosticado, com a necessidade de realização do transplante.

Esta fila é única e organizada nacionalmente pelo Sistema Nacional de Transplantes, porém, obedece critérios regionais. “ O andamento da fila não segue um tempo cronológico de inscrição. Ela leva em conta a gravidade do paciente, a compatibilidade do órgão disponibilizado, além do quadro de saúde dos receptores. Mas elas priorizam os pacientes de do estado, onde ocorre a doação”, explica a assistente social da Central Estadual de Transplantes do Piauí Cassandra Franco.

Além de está inscrito , os pacientes precisam está com as inscrições ativas, e isso só é possível com a atualização constante dos exames médicos. “ É de grande relevância, que os pacientes fiquem em dias com os seus exames, pois não há um dia exato para acontecer uma doação e consequentemente o transplante”, lembra a enfermeira Ayla Calixto.

A Central Estadual de Transplantes do Piauí acompanha diretamente esses pacientes inscritos na fila de espera, os auxiliando nas marcações de consultas e exames. “ Nós fazemos um acompanhamento constante desses pacientes, auxiliando nas consultas médicas, na realização dos exames, além de todo amparo de informação para quem está passando por essa angustia de esperar por uma doação”, reforça Cassandra Franco.

 A coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Piauí, Dra. Lourdes Veras, lembra que sem a conscientização da população, sobre a importância da doação de órgão, fica muito complicado está fila diminuir. “Sem o  sim das famílias para a doação, mesmo em um momento de dor,muita gente ainda vai ficar à espera de um órgão. Por isso devemos sempre conscientizar nossa população sobre a doação de órgãos”. 

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