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Redação

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20/09/2021 - 09h26

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20/09/2021 - 09h26

UFPI tem quase 190 pedidos de patentes e de registros de software depositados no INPI

Os pedidos de patente são meios para proteger a propriedade intelectual dos inventores.

 

Professor Lívio César Nunes integra equipe de pesquisadores/inventores do ISOFIT

 Professor Lívio César Nunes integra equipe de pesquisadores/inventores do ISOFIT

As pesquisas inovadoras da Universidade Federal do Piauí já geraram 188 ativos de propriedade intelectual no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), sendo 116 pedidos de patente e 72 registros de software. Ainda este ano devem ser feitos os pedidos de registro de marcas por pesquisadores e inventores da Instituição. Os pedidos de patente são meios para proteger a propriedade intelectual dos inventores, fazer a transferência de tecnologia e a inserção de novos produtos no mercado.

Os primeiros pedidos de patente da UFPI foram feitos em 2009, e as áreas com mais pedidos são as engenharias, computação, química, ciência dos materiais, farmácia e nutrição. A Instituição já recebeu três cartas-patentes de produtos e uma de software. A carta-patente é o documento oficial emitido pelo INPI que assegura o direito de propriedade sobre o invento, com isso, o inventor pode impedir terceiros de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar, sem o seu consentimento, os produtos ou processos patenteados.

Pedido de patente – Saborosa e nutritiva, a cajuína é a base do ISOFIT, produto isotônico com pedido de patente depositado no INPI. O pedido foi feito pela UFPI juntamente com a FITO FIT - SUPLEMENTOS E PRODUTOS NATURAIS, empresa voltada para a pesquisa e desenvolvimento de suplementos alimentares e produtos naturais nascida na incubadora da UFPI - INEAGRO.

O professor Lívio César Nunes é um dos inventores do ISOFIT. Ele destaca que a expectativa é lançar um produto patenteado e revelar as potencialidades das pesquisas e das instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e inspirar novos pesquisadores/inventores. “É o ápice para qualquer pesquisador transformar o resultado de suas pesquisas em produtos que podem ser utilizados pela sociedade. Um sentimento de dever cumprido”, relata.

O ISOFIT foi lançado no mercado no final de 2019, mas esteve paralisado durante a pandemia. O grupo já trabalha com outras ideias de produtos derivados, bem como de novos produtos decorrentes da pesquisa acadêmica.

NINTEC – Nesse processo de levar as inovações até a sociedade, está o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NINTEC-UFPI), criado para gerir a proteção da Propriedade Intelectual na Instituição.O Núcleo está presente nas etapas de apoio, estímulo e ampliação de pesquisas na Instituição, com o intuito de identificar as tecnologias comercializáveis e estimular a solicitação da proteção, licenciamento e transferência dessas tecnologias.

O coordenador do NINTEC, professor Jefferson Leite, destacou que o Núcleo deve ser um agente de mudança para a região. “Por meio do NINTEC, podemos divulgar tudo o que é de produção intelectual da Universidade para que a comunidade saiba o que estamos fazendo e perceba que precisa desses inventos”, declara.  

Segundo o coordenador, o NINTEC passa agora pela elaboração do novo regimento para adequação ao Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. Dentre as mudanças propostas está a transformação do Núcleo em Agência e sua inserção no Parque Tecnológico da UFPI. Outro ponto celebrado é a parceria com a Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX) para dar celeridade aos processos.
O NINTEC está aberto, também, para pesquisadores e inventores da comunidade externa. Mais informações de como fazer os pedidos por meio do Núcleo estão disponíveis na página do NINTEC.  

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