Se tem um problema, CRISE, que se arrasta por décadas em Teresina se chama transportes coletivos.
O diagnóstico já é do conhecimento da Prefeitura, da Câmara Municipal, do Governo Estadual, empresários, trabalhadores dos coletivos e, principalmente dos usuários, estes os mais prejudicados.
Uma certeza é que as autoridades públicas e empresários não andam de ônibus coletivos na capital.
Outra certeza é que o problema exige medidas drásticas, já que ações paliativas só vão prolongar esse eterno problema.
É fato que sistema está caduco, viciado e para recuperar precisa de uma intervenção profunda.
Num primeiro momento entra a PMT, que tem se mostrado incompetente para resolver o problema.
Em segundo lugar, a Câmara Municipal, que tem se esforçado ao repetir e sugerir sempre a mesma lógica de remediar, propor medidas paliativas.
Agora por último, a boa vontade do governo estadual que anunciou medidas que reforçam as ações paliativas.
Sim, e a contrapartida das velhas empresas familiares, que já operam no sistema há mais de três décadas? Será que elas estão dispostas a contribuir para reformar o sistema?
E o Ministério Público Piauiense, está disposto a intervir no sistema, tipo anular a atual e corrompida licitação, para que surjam empresas novas e o sistema seja oxigenado?
Estará a equipe do prefeito Pessoa a altura desses eternos desafios? Só pra citar um dos mais graves: o que fazer com esses "trambolhos", paradas de ônibus no meio das avenidas e ruas de Teresina, que além de atrapalharem o trânsito e o deslocamento de pedestres, deixaram os usuários, ou seja, suas casas, mais distantes do acesso aos coletivos?
Tomando emprestado versos do cantor Caetano Veloso, questionamos autoridades públicas e privadas: "Será que esta minha estúpida retórica / Terá que soar, terá que se ouvir por mais mil anos?
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