Era o ano de 1995. O 1? ano do 1? mandato do governo FHC. Era o início do calvário a que o governo de então submetia os servidores públicos federais. Privatizar o que era público era a tônica do governo FHC. O servidor público foi o escolhido o alvo do governo como o inimigo público número um a ser combatido.
A privataria os escândalos na venda para o setor privado das teles, os serviços públicos de telecomunicações, vieram à tona. Sobrevivemos. Foram oito anos de perdas e ataques a conquistas históricas da classe trabalhadora do setor público federal. Sobrevivemos entre altos e baixos em meio a constantes ataques. Uma guerra sem fim.
Os dois últimos governos, o do Vampirão privatizante Temer somado aos quatro anos de bozonaro e do seu cavaleiro do caos, o Posto Ipiranga, Paulo Guedes foram tempos difíceis. Sem reajustes e com uma proposta de Reforma Administrativa que se aprovada seria o tiro de misericórdia no serviço público. Federal, estadual e municipal. Sobrevivemos.
Os trabalhadores do Ministério da Saúde e eu como um deles, que à época era do quadro de servidores da FNS (Fundação Nacional de Saúde) como ainda era assim denominada estava na luta na resistência.
Sobrevivemos...
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Herivelto Silva Cordeiro, servidor público federal - nas redes sociais.
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