Nessa quarta-feira, 17 de abril, fizeram sete anos daquilo que Brasil de mais absurdo presenciou. Era um domingo em que a Rede Globo de Televisão mudou toda sua grade de programação. Uma tarde sem futebol e vamos dizer sem samba. E o povo como sempre sambou. Alguém tem dúvidas?
Tudo aconteceu obedecendo a um escript elaborado na Faria Lima. Coadjuvada por forças ocultas e não tão ocultas para acontecer o primeiro passo para a destituição de uma presidente democraticamente eleita: Dilma Rousseff.
Parte do judiciário brasileiro na trama, a grande mídia e o capital especulativo triunfaram. Ao anoitecer estava selada a sorte da Presidente Dilma, o Congresso por 360 votos a favor e 137 contra aprovava a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma. Uma noite que ainda não clareou totalmente no alvorecer da manhã seguinte.
Como mostram os acontecimentos dos últimos sete anos. Todo cuidado com a democracia é pouco.
Já estivemos à beira de um abismo com a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023. "Amanhã, mesmo que uns não queiram/Será de outros que esperam/Ver o dia raiar/Amanhã ódios aplacados/Temores abrandados/Será pleno, será pleno". Um escárnio!
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Herivelto Silva Cordeiro, servidor público federal - nas redes sociais.
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