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14/05/2024 - 10h14

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Tragédia, áreas desmatadas e soluções

 

Enchente do Rio Taquari na cidade de Lajeado (RS). Foto: Marcelo Caumors

 Enchente do Rio Taquari na cidade de Lajeado (RS). Foto: Marcelo Caumors

Quando as águas baixarem, o Rio Grande do Sul vai se defrontar com outro desafio de enormes proporções: reconstruir suas cidades com estruturas e espaços mais resilientes aos episódios de clima extremo. Isso exige a recuperação das áreas desmatadas, ação fundamental para prover serviços ecossistêmicos para a região – a exemplo, entre outros, do aumento da capacidade de infiltração da água no solo.

Em 2023, o estudo “Os bons frutos da recuperação de florestas: do investimento aos benefícios”, do Instituto Escolhas, calculou que o estado gaúcho teria 1,16 milhão de hectares em áreas de preservação permanente e reserva legal que precisam ser recuperadas urgentemente.

“Investir em recuperação de florestas, neste momento, é prioritário. Na verdade, sempre foi e estamos vendo isso do pior jeito possível. Por isso mesmo, os planos de reconstrução do Rio Grande do Sul precisam incorporar a recuperação da vegetação nativa, que é uma infraestrutura natural para prevenir a repetição de tragédias como essa”, afirma Sergio Leitão, diretor-executivo do Escolhas.

O estudo do Escolhas estimou, em 2023, que 80 mil empregos seriam gerados apenas para a recomposição de áreas de Reserva Legal no bioma Pampa, cuja presença no Brasil se dá apenas no Rio Grande do Sul.

“Hoje, mais do que na época em que lançamos o estudo, é importante pensar em frentes de trabalho de recuperação ambiental capazes de incorporar mão de obra de forma imediata”, ressalta Leitão.

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Midia Ninja 

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