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Cajueiro do Piauí não Reina

 

Cajueiro Rei piauiense ainda é pouco atrativo (Foto: Herivelto Cordeiro)

 Cajueiro Rei piauiense ainda é pouco atrativo (Foto: Herivelto Cordeiro)

Passados quatro anos e o nosso cajueiro continua apenas com o título honorífico de Rei, por ser reconhecido como o maior do Brasil. Mas, majestosamente continua reinando como o mais deslumbrante e como  atrativo turístico do Brasil o cajueiro de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

Leia abaixo o texto que postei aqui em 18.09.2020: 

A cidade é Cajueiro da Praia no litoral do Piauí. Uma das quatro cidades piauienses situadas no litoral.  As outras três são Parnaíba,  Ilha Grande e Luís Correia. Tem pouco mais de 7.000 habitantes. O famoso cajueiro dá nome à cidade. Localizado na zona urbana da cidade.

Esse cajueiro, segundo um estudo divulgado pela Secretaria Estadual de Turismo em fevereiro de 2016, afirma que o cajueiro piauiense, disputa com o cajueiro do Rio Grande do Norte, da cidade de Parnamirim,  na região da grande Natal, tem 8.800 m² de extensão contra 8.500 m² do potiguar. Sendo, portanto  o piauiense, 300 m² maior. 

E o que tem em comum o que se parece ou melhor o que é idêntico entre os dois pontos turísticos? Claro que é tão somente os pés de caju. Não poderia ser diferente. Em termos de estrutura e de todo um aporte logístico oferecido aos turistas o cajueiro de Parnamirim é incomparavelmente superior. Considerando que fica localizado numa região de intenso fluxo turístico. 

O nosso não oferece nada. Uma placa da Setur (Secretaria Estadual de Turismo), Governo do Estado do Piauí com indicativo até em inglês Wellcome to Cajueiro Rei, encontra-se encostada na cerca do cajueiro. 

Quem conhece os dois cajueiros o do Piauí e o do Rio Grande do Norte, uma vez perdido o título de maior do mundo para o do Piauí,  o Cajueiro Rei, dirá que o Cajueiro de Parnamirim perdeu o reino mas não perdeu a majestade.  

O Cajueiro Rei pode até ser rei mas sem majestade. Falta-lhe muito para atingir a majestade. O poder público tem essa missão. A iniciativa privada não pode ficar alheia a esse potencial turístico adormecido. Que além de adormecido ficar só  a pegar a brisa do mar.

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Herivelto Silva Cordeiro, servidor público federal - nas redes sociais. 

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