Causa curiosidade às pessoas a figura de um galo em cima de uma Igreja Católica. Hoje não se vê como era costume antigamente. Era encontrado principalmente no alto de igrejas, torres de sino e torres de vigia. Uma prática iniciada no início da Idade Média.
O galo, desde os tempos ancestrais é conhecido como profeta do tempo e acreditavam os antigos que seu canto afugentava os maus espíritos e as calamidades.
Na maçonaria o galo é a representação da eterna vigilância.
Em Pedro II-Pi, quando ainda criança eu via um galo de madeira no alto de um crucifixo fincado no adro da Igreja de N. S. da Conceição e corria para assombração de muitos o mito a lenda de que quando aquele dito galo cantasse estaria anunciando o fim do mundo. Pra mim era um suplício ir à Santa Missa e me deparar com aquela sinistra figura do galo. Meu coração palpitava de medo. Pavor. E se aquele maldito galo cantasse naquele presente momento? Adeus mundo. Eu não veria mais nada. Criança ainda ia ser despachada do mundo. Como era todo mundo a ser mandado para onde eu não sabia isso de certa forma me confortava.
O tempo passou passou o enorme crucifixo com o galo foi retirado do adro Igreja e não se teve nenhuma informação do que fizeram com o galo. E o crucifixo. Talvez foram transformados em lenha. E o mundo continua. Não mais ameaçado pelo cantar de um galo de madeira. Mas pela ação do homem. A ganância. O ganho a qualquer custo. Mesmo que isso implique diretamente como está acontecendo com a destruição dos diversos biomas do planeta Terra. #SOSTerra!
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Herivelto Silva Cordeiro, servidor público federal - nas redes sociais.
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