O benfeitor que teve a ideia e a ação de plantar mangueiras na Av. Maranhão, no trecho compreendido entre o Iate Clube de Teresina e o bairro Pirajá, merece uma medalha ou o homenageando este trecho receba o seu nome. Alameda...fulano de tal. Se ainda estiver vivo melhor.
"Me dê flores em vida". Lembram daquela música de Nelson Cavaquinho Quando eu me chamar saudade? O sentido da letra da canção cai bem para o benfeitor. Considerando o meu desconhecimento do autor da ideia de plantar as mangueiras. Dá uma sensação térmica agradável a quem passa ou transita pela área. O verde se fazendo presente na outrora cidade verde batizada pelo poeta maranhense Coelho Neto.
A outra face da mesma moeda mostra o lado trágico da destruição desenfreada do verde. Uma mangueira que ficava na calçada da Igreja de São Sebastião, um templo católico, certamente dirigido por um capelão militar, foi levada ao chão. Derrubada. Restou tão somente o seu tronco. São Sebastião não teve como protegê-la. Nem São Francisco, o protetor dos animais e da ecologia, salvaria a coitada da mangueira da serra e do machado na mão do homem. É cortar e pronto. Não sei, mas a dita mangueira por algum problema poderia ser necessário o seu corte.
Se foi autorizado a autoridade que permitiu o corte deveria ter exigido de quem fez a solicitação o plantio de nova árvore. Não somente uma mas um número x de árvores como compensação. Presume-se que tenha havido uma autorização. "Do verde exuberante que te veste" "Verde, que te quero verde! Vamos honrar o que expressa os versos do hino da cidade. O seu vocativo: Verde, que te verde!
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Herivelto Silva Cordeiro, servidor público federal - nas redes sociais.
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