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07/02/2013 - 09h13

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07/02/2013 - 09h13

Museu do Piauí recebe 5° Festival do Júri Popular neste mês

Festival marca o retorno de Teresina aos grandes eventos do circuito nacional de cinema

 Terra Querida

 

O Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes recebe, entre os dias 19 a 23 de fevereiro, o 5° Festival do Júri Popular, evento realizado em circuito nacional com exibições concomitantes em 22 cidades espalhadas por todo o país. Em Teresina, o Festival é resultado da articulação entre o Museu do Piauí, através do Programa Educativo, e o grupo Coletivo Diagonal, responsável por trazer o evento para a capital.

Durante o Festival, será exibida mostra-competitiva de curta-metragens. Cerca de 50 filmes integram a parte competitiva do Festival onde o público será convidado a expressar sua opinião sobre os filmes exibidos em categorias onde normalmente não é consultado. Além do tradicional Melhor Filme, o espectador também poderá votar em quesitos como Direção, Roteiro e Fotografia. Ao final de cada exibição, o público recebe uma cédula computada que retorna ao Rio de Janeiro para a apuração na Sobretudo Produção, idealizadora do evento.

Segundo Dora Medeiros, diretora do Museu do Piauí, o apoio à realização do Festival do Júri Popular só reafirma o compromisso da Casa com a democratização da cultura em todas as suas formas de expressão. “O Museu é um espaço democrático e suas ações vão além de resguardar o patrimônio cultural do Piauí, através do seu acervo. Nós estamos sempre abertos a receber eventos de todas as artes, seja das artes-plásticas, dança, música ou outra. A ideia é que o Museu se insira em Teresina como um espaço cultural”, explica Dora.

Um dos pontos de destaque no Festival é a presença de filmes de alto nível. Serão exibidos curtas de nomes importantes como Gabriel Mascaro e o polêmico e sedutor Irene, de Patricia Galucci e Victor Nascimento. De acordo com Aristides Oliveira, integrante do Coletivo Diagonal, responsável por trazer o Festival para Teresina, a mostra abre espaço para que todos possam conferir um painel inédito da cena audiovisual contemporânea brasileira. “A importância maior do Festival é reinserir Teresina nos grandes eventos audiovisuais realizados no Brasil e também contribuir para uma reflexão sobre a produção nacional e piauiense. É preciso conhecer o que tem se feito no restante do país para pensar a nossa produção”, argumenta.

O Coletivo Diagonal é um grupo de Teresina que trabalha com intervenções urbanas como forma de arte. Além do Festival do Júri Popular, o grupo faz parte da exposição Poéticas do Coletivo, aberta até o dia 21 de marça no Museu do Piauí.

A mostra acontece sob a supervisão do coordenador do Núcleo Educativo do Museu, Gustavo Carvalho, e se destaca por possibilitar um diálogo entre os grupos do Movimento Coletivo da capital como: Sociedade dos Poetas Por Vir, Núcleo de Quadrinhos do Piauí, Cabeça de Chave, Mais Movimento e Diagonal, todos caracterizados pelas intervenções urbanas.

“Essa exposição é a abertura de um espaço tradicional como o Museu para a arte coletiva feita por grupos alternativos de Teresina. É também uma forma de chamar o público jovem para visitar o Museu. Nesta exposição, são encontradas desde obras feitas com grafite e colagem até peças montadas com poesias e vídeos. Todas elas foram criadas especialmente para este momento, levando em consideração a estrutura do Museu do Piauí”, revela Gustavo Carvalho.

A Casa de Odilon Nunes é mantida pelo Governo do Estado, através da Fundação Cultural do Piauí (Fundac). O Museu fica na Rua Areolino de Abreu, 900, centro de Teresina. 

Confira a programação do Festival:

Dia 19 (Terça-feira) 15h

Classificação indicativa: 14 anos.

A galinha que burlou o sistema, de Quico Meirelles, SP
O que lembro, tenho, de Rafhael Barbosa, AL
Surf Surf, de Wellington Sari, PR
Contrato de amor, de Thais Fernandes, RS
Vestido de Laerte, de Cláudia Priscila e Pedro Marques, SP
A onda traz, o vento leva, de Gabriel Mascaro, PE

Dia 20 (Quarta-feira) 15h
Classificação indicativa: 14 anos

Luna e Cinara, de Clara Linhart, RJ
A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida, SP
Linear, de Amir Admoni, SP
Cowboy, de Tarcisio Lara Puiati, RJ
Animador, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet, SP
Festa no apartamento da Suzana, de Christopher Faust, PR
Confete, de Jô Serfaty e Mariana Kaufman, RJ

Dia 21 (Quinta-feira) 15h
Classificação indicativa: 16 anos

Memórias externas de uma mulher serrilhada, de Eduardo Kishimoto, SP
O membro decaído, de Lucas Sá, MA/RS
Irene, de Patricia Galucci e Victor Nascimento, SP
Monumento, de Gregório Graziosi, SP
Dicionário, de Ricardo Weschenfelder, SC
Quem tem medo de Cris Negão?, de René Guerra, SP

18h
Classificação indicativa: 18 anos

Urânio Picuí, de Antônio Carrilho e Tiago Melo, PE
Bomba, de Francisco Franco, MG
Dia estrelado, de Nara Normande, PE
O mundo de Ulim e Oilut, de Caru Alves de Souza, SP
A triste história de Kid-Punhetinha, de Andradina Azevedo e Dida Andrade, SP
Deus, de André Miranda, DF

Dia 22 (Sexta-feira)
Classificação indicativa: 12 anos 15h

Os barcos, de Caetano Gotardo e Thaís de Almeida Prado, SP
Capela, de Gustavo Rosa de Moura, SP
Charizard, de Leonardo Mouramateus, CE
O gigante, de Julio Vanzeler e Luís da Matta Almeida, SC
Uma, duas semanas, de Fernanda Teixeira, RJ
Menino do cinco, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira, BA

18h
Classificação indicativa: 12 anos

A cidade, de Liliana Sulzbach, RS
Macacos me mordam, de César Maurício e Sávio Savio Leite, MG
Hooji, de Marcello Quintella e Boynard, RJ
Desterro, de Cláudio Marques e Marília Hughes, BA
Funeral à cigana, de Fernando Honesko, SP
Piove, il film di Pio, de Thiago Brandimarte Mendonça, SP

Dia 23 (Sábado) 18h
Classificação indicativa: 16 anos

Manual para atropelar cachorro, de Rafael Primo, SP
Decisão, de Leila Hipólito, RJ

 

 

 

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