De quatro em quatro anos, assim como a candidatura de Marina Silva, temos Copa do Mundo e eleições presidenciais no Brasil.
Em outros tempos, nesta mesma época, ruas e casas já estavam enfeitadas de verde amarelo, via-se bandeirinhas nos carros com adesivos de seus candidatos, não há nenhum sinal de vida de campanha eleitoral nem de seleção brasileira.
Desta vez, a apenas um mês da Copa da Rússia e a 150 dias das eleições, nada parece capaz de despertar o interesse e tirar o brasileiro da pasmaceira geral que se instalou no país.
Parece que está tudo mundo afundado no sofá, só esperando para ver o que acontece, sem se mexer.
Basta dar um giro pelas redes sociais para ver que até o Fla-Flu político está sumindo de cena e ninguém está interessado em discutir o time de Tite.
Não sei se isso se deve à mudança dos tais algoritmos do Facebook, mas o fato é que os espaços agora são ocupados predominantemente por bobagens variadas, fotos de viagens e de comidas, efemérides familiares, lembranças de outros tempos e coisas do gênero.
O mesmo reparei nos principais portais jornalísticos, que se equivalem na chatice e na mesmice das especulações sobre alianças eleitorais entre figuras inexpressivas e no predomínio do noticiário policial.
Cada um com sua manchete, como a indicar que não há mais temas capazes de despertar a atenção geral.
Nada acontece de novo no Congresso Nacional, o governo é incapaz de produzir qualquer fato novo relevante, até o STF parece que se recolheu depois de dominar o cenário nas últimas semanas.
Sobram as rivalidades do futebol, curiosidades e bizarrices, atividades de sub-celebridades, os últimos ataques do Trump enlouquecido no Twitter, ameaçando botar fogo no mundo.
Não está fácil, como vocês podem reparar, a vida de colunistas, blogueiros e quetais que se dedicam a comentar o que acontece.
E vida que segue.
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Ricardo Kotscho é jornalista, no Blog do Kotscho.
Em outros tempos, nesta mesma época, ruas e casas já estavam enfeitadas de verde amarelo, via-se bandeirinhas nos carros com adesivos de seus candidatos, não há nenhum sinal de vida de campanha eleitoral nem de seleção brasileira.
Desta vez, a apenas um mês da Copa da Rússia e a 150 dias das eleições, nada parece capaz de despertar o interesse e tirar o brasileiro da pasmaceira geral que se instalou no país.
Parece que está tudo mundo afundado no sofá, só esperando para ver o que acontece, sem se mexer.
Basta dar um giro pelas redes sociais para ver que até o Fla-Flu político está sumindo de cena e ninguém está interessado em discutir o time de Tite.
Não sei se isso se deve à mudança dos tais algoritmos do Facebook, mas o fato é que os espaços agora são ocupados predominantemente por bobagens variadas, fotos de viagens e de comidas, efemérides familiares, lembranças de outros tempos e coisas do gênero.
O mesmo reparei nos principais portais jornalísticos, que se equivalem na chatice e na mesmice das especulações sobre alianças eleitorais entre figuras inexpressivas e no predomínio do noticiário policial.
Cada um com sua manchete, como a indicar que não há mais temas capazes de despertar a atenção geral.
Nada acontece de novo no Congresso Nacional, o governo é incapaz de produzir qualquer fato novo relevante, até o STF parece que se recolheu depois de dominar o cenário nas últimas semanas.
Sobram as rivalidades do futebol, curiosidades e bizarrices, atividades de sub-celebridades, os últimos ataques do Trump enlouquecido no Twitter, ameaçando botar fogo no mundo.
Não está fácil, como vocês podem reparar, a vida de colunistas, blogueiros e quetais que se dedicam a comentar o que acontece.
E vida que segue.
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Ricardo Kotscho é jornalista, no Blog do Kotscho.
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