A virada do ano se aproxima e infelizmente as notícias não têm muito boas. Além das guerras que atingem vários países do mundo, acidentes aéreos e terrestres têm tomado conta de nosso cotidiano e nos feito refletir sobre o sentido da vida.
As famosas guerras da Rússia e Ucrânia; e Israel e Palestina ofuscam os holofotes de mais 56 conflitos ocorrendo no resto do mundo – o maior número deste a Segunda Guerra Mundial, de acordo com o Relatório do Índice Global da Paz. Os dados apontam que 92 países estão envolvidos em confrontos fora de seus limites territoriais.
É redundante e óbvio demais dizer que a guerra é uma forma de dominação completamente ultrapassada, dado os avanços que tivemos da sociedade oriental e ocidental com o advento da tecnologia, da comunicação e da diplomacia.
Em um mundo onde deveríamos estar dedicando nossos esforços para achar a cura de doenças, zerar a pobreza, garantir condições de vida adequada e diminuir as desigualdades de mais de 8 bilhões de pessoas que vivem no mundo, muitos líderes ainda matam seu próprio povo.
Este texto pode parecer muito inocente, sem considerar a disputa pelo petróleo, pelo ouro, pelos diamantes e por inúmeras outras riquezas que dão início às guerras que assolam o mundo, mas é exatamente este o propósito: pensar na vida de milhões de pessoas que perderam suas vidas em conflitos aos quais não puderam opinar.
O presidente russo pediu desculpas ao Azerbaijão pela morte dos 28 civis do voo que sobrevoava o território do país em guerra com a Ucrânia. Após a atrocidade, Putin agiu como um menino que quebra o brinquedo do amigo e fala: ‘Foi sem querer’.
O histórico das grandes guerras deveria ter deixado um legado, uma lição para que não repetíssemos os erros de nossos antepassados. Não são rostos desconhecidos, números de passaportes ou cadastros que se perdem. Estas pessoas são como cada um de nós: elas têm rostos, têm filhos, irmãos e netos. Elas têm vidas. E merecem uma vida de paz e dignidade, longe de conflitos de países que teimam em resolver suas diferenças com a morte de sua população.
Que em 2025 a contagem regressiva tenha em mente a redução das guerras, para que as pessoas possam viver suas vidas em liberdade, com suas famílias. E, como a maioria de nós, possamos viver o amor, sentir a luz do sol, o vento, a chuva e partilhar nossas vidas com as pessoas que amamos.
Enquanto isso, meu respeito a todas as vítimas deste e de todos estes anos. Seja pelas guerras causadas pelo homem, por acidentes, seja pelas catástrofes causadas pela natureza. Que 2025 tenhamos a paz como nosso desejo maior. Feliz 2025.
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