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Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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30/10/2015 - 17h24

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30/10/2015 - 17h24

Lei Maria da Penha vai a escolas de Teresina em forma de Cordel

Esta semana o projeto passou por 10 escolas da Zona Norte.

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Finalizada mais uma semana de atividades do Projeto “Lei Maria da Penha nas em Cordel”. Um projeto da Prefeitura de Teresina, realizado através da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (CMPM) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC). Esta semana o projeto passou por 10 escolas da Zona Norte.

 

Em 2014, o projeto percorreu 50 escolas, atendendo mais de 20 mil alunos, como instrumento lúdico pedagógico de acesso a informação e medidas de enfrentamento a violência doméstica e familiar contra a mulher. A ação tem importância significativa na formação das crianças e adolescente que estão em fase de desenvolvimento.

 

“Essas crianças precisam saber da Lei, e conhecer seus direitos, principalmente porque é uma escola de periferia onde existem muitos casos de violência contra a mulher”, comenta Claudiana Bento, Diretora da escola.

 

“A violência contra a mulher é histórica e isso precisa ser mudado, por isso essas atividades são essenciais para a formação destas crianças, pois elas serão os adultos de amanhã, hoje se planta a semente para ser colhida no futuro”, completa.

 

O cordel é apresentado pelo artista cearense, cordelista e arte educador, Tião Simpatia, conhecido em todo o Brasil como o autor da versão em cordel da Lei Maria da Penha. Seu Trabalho vem sendo apresentado em todo o Brasil e já foi traduzido para o inglês e o espanhol, tendo sido reconhecido pela ONU como obra de grande relevância sociocultural. “Um projeto como esse é de suma importância para formação da personalidade desses jovens, principalmente por que hoje o mundo está se preocupando com essas questões de gênero”, pontua, Tião Simpatia.

 

“Então trazer essas questões desde cedo para escolas, vai fazer estar crianças refletirem. Certamente eles vão ter um pensamento diferenciado, sobre o que é violência contra a mulher. Projetos como este traz, tanto para as crianças, como para a comunidade. Além de trabalhar a causa da violência estamos trabalhando essa linguagem artística”, destaca o artista.

 

São quatro apresentações diárias, sendo duas escolas por dia, com apresentações distribuídas nos dois turnos (manhã e tarde). Cada apresentação tem em média 20 a 30 minutos, em dois momentos de rotina da escola, uma no início das aulas como atividade de acolhimento e outra no intervalo dos alunos como atividade interativa.

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