Fomos governados durante seis anos pela direita e extrema direita. Sem reajuste algum, sem expectativa nenhuma de melhoria dos investimentos em educação. E o pior, praticamente sem resistência, protestos e greves.
Lula 3 ainda na transição assegurou 9% de reajuste salarial em 2023.
Pra este ano já concedeu aumento do ticket alimentação, contrapartida do plano de saúde e auxílio creche.
Infelizmente aposentados e pensionistas não foram ainda contemplados. Fato que se deve insistir na negociação!
Para o próximo ano de 2025 o governo propõe 9% e em 2026, o percentual de 5%; além do aumento dos percentuais nas progressões.
É fato que LULA 3 além de refém do Congresso, tem limitações orçamentárias. Isto porque teve que retomar todas as políticas sociais, cuja maioria foi destroçada por Temer e o Bozo.
Lula se reuniu nessa segunda, 10 de junho, com os reitores e anunciou investimentos de 5,5 bilhões para IFES e Hospitais Universitários.
Com a pandemia e a expansão do ensino online as IFES pouco precisam atualmente de estrutura física. Construir prédios não deve ser mais a principal prioridade.
As IFES são desafiadas a combinar ensino presencial com o online. Isso pra enfrentar a concorrência com as faculdades privadas, que cada vez mais absorvem estudantes das classes populares, pois o custo da mensalidade é menor, logo tem muitos pais que preferem as faculdades privadas para seus filhos, pois cursos presenciais das federais são caros: custo com aluguel, ônibus, alimentação, etc.
Cursos presenciais das IFES já perdem alunos pra faculdades particulares online. Já tem cursos presenciais que não estão conseguindo preencher o número de vagas ofertadas. Isto é problema, que mais adiante vai dá argumento para o governo fechar cursos.
No mundo e agora na Europa, a extrema direita avança.
Milei na Argentina impõe uma agenda de retirada de direitos, arrocho salarial e redução de investimentos na área social.
O fracasso do Lula 3 significa a reascensão da extrema direita, que se tivesse ganho as eleições de 2022, as Universidades Públicas e Institutos Federais já estariam fechados desde o início de 2023.
A era do bom senso e de contrapartidas bate à porta de professores e servidores das IFES.
Produtividade, avaliação de desempenho, pesquisas e extensões em sua maioria aplicadas a realidade local e realizadas mediante convênios com o Estado, Empresas Privadas e Sociedade Civil Organizada mais cedo ou mais tarde devem vigorar; até mesmo para que a sociedade, que financia as universidades e Institutos federais, constate com maior intensidade a importância dessas instituições.
Essa é apenas uma reflexão, sem pretensão alguma se ser dono da verdade!
*****
Cantídio Filho, professor mestre da UFPI - nas redes sociais.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.