A abertura das Olimpíadas de Paris foi um show de criatividade. A cidade virou uma grande e arrojada festa, a céu aberto, às margens do rio Sena e por vários espaços, destacando monumentos e a história da república francesa, sua cultura, a tradição literária, pictórica, arquitetônica, com espetáculos incríveis.
Concepção mais orgânica, os barcos, prosaicos e sem decoração, com as delegações dos países singrando o Sena resultou em efeito simples, porém, originalíssimo.
A trilha sonora charmosa, com temas eloquentes, marciais, românticos, líricos e shows de Lady Gaga, Aya Nakamura, a banda de rock pauleira francesa Gojira… o momento em que a mezzo-soprano Axelle Saint Cirel interpretou La Marseillaise, hino francês, entoado do alto de uma edificação, foi forte.
Houve ainda “Imagine”, de John Lennon, interpretada numa jangada, ja à noite no Sena, pela pianista Sofiane Pamart e a cantora Juliette Armaneta. e tantos outros momentos musicais e performáticos, unindo tradição à vibração contemporânea.
O final apoteótico, depois da pira acessa, a cantora Céline Dion cantando Edith Piaf…
Paris mostrou que sabe fazer festa, esportes embalados com alta cultura, cultura pop e entretenimento vivaz. Enchanté.
Macron ficou bem na foto.
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Feliciano Bezerra, professor doutor da UESPI - nas redes sociais.
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